Dia Nacional de Combate ao Câncer

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Câncer no Brasil: prevenção segue como prioridade em meio ao avanço dos números

27 de novembro reforça impacto da doença no país, câncer de pele não melanoma, mama e próstata lideram as estatísticas

O Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro, abre um espaço fundamental para refletir sobre como as escolhas cotidianas podem influenciar diretamente a saúde e, sobretudo, sobre a importância do diagnóstico precoce.

Criada para ampliar o conhecimento da população sobre a doença, a data reforça que a prevenção ainda é a estratégia mais eficaz para reduzir novos casos e salvar vidas. De acordo com as estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil deve registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer ao ano entre 2023 e 2025.

Entre os tipos mais incidentes no país estão o câncer de pele não melanoma, que representa 31,3% dos casos, o câncer de mama feminina, com 10,5% dos diagnósticos, o câncer de próstata, responsável por 10,2% dos casos, seguido pelo câncer de cólon e reto (6,5%), pelo câncer de pulmão (4,6%) e pelo câncer de estômago (3,1%).

Para os especialistas, há um ponto em comum entre todos esses números: a prevenção continua sendo um dos pilares mais importantes. “A alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos e evitar o tabagismo são fatores essenciais para a redução do risco”, afirma Andrezza Barreto, enfermeira da Vuelo Pharma.

Embora o impacto seja nacional, a incidência concentra-se principalmente no Sul e Sudeste, que representam aproximadamente 70% dos casos. Por outro lado, áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ainda enfrentam desafios adicionais, evidenciados com maior prevalência de câncer de estômago entre homens e câncer do colo do útero entre mulheres. Esses dados reforçam de forma contundente o quanto fatores sociais e econômicos interferem na prevenção, no acesso a exames e na efetividade de tratamentos.

Além dos aspectos físicos, o câncer também provoca repercussões emocionais profundas. Histórias de superação, apoio familiar e redes de acolhimento têm papel fundamental não apenas na recuperação, mas na conscientização da população. O avanço da medicina, com tratamentos cada vez mais eficazes, amplia perspectivas de cura, mas o diagnóstico precoce segue sendo o principal fator determinante para mudar trajetórias.

 

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