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BRICS, DÓLAR E TARIFAS

Muito além das disputas ideológicas e retóricas, analistas apontam que a resposta americana com a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros tem raízes tangíveis na ameaça ao padrão dólar, vocalizada por Lula na última cúpula dos Brics. Ao defender a criação de uma moeda alternativa para transações comerciais no bloco, o presidente brasileiro sinalizou alinhamento político com a estratégia chinesa e russa de desafiar a hegemonia monetária americana. Para Washington, não é apenas um gesto simbólico: enfraquecer o dólar afeta diretamente sua capacidade de financiar déficits, projetar poder e manter influência global. Essa escalada transformou o Brics de um fórum econômico em um instrumento geopolítico que desperta reação dura dos EUA, com consequências práticas para o comércio, a indústria e o trabalhador brasileiro.

O BRICS MUDOU DE FOCO

Criado como bloco econômico, o Brics hoje tem uma agenda política dominada por China e Rússia, afastando-se da abertura de mercados para enfrentar o Ocidente.

LULA E AFINIDADE IDEOLÓGICA

Analistas afirmam que o Brasil permanece no Brics não por ganhos econômicos claros, mas pela afinidade de Lula com regimes autoritários como Rússia, China e Irã.

PROMESSAS ECONÔMICAS NÃO CUMPRIDAS

Apesar de representar 40% do PIB global, o Brics não criou área de livre comércio e mantém barreiras internas. A Nova Rota da Seda ignora o Brasil, e o Banco do Brics opera abaixo do potencial.

CONTRADIÇÕES NA SEGURANÇA E TECNOLOGIA

O bloco fala em combate ao terrorismo e avanços tecnológicos, mas carece de instrumentos práticos. O Brasil corre risco de se tornar apenas consumidor de tecnologias de China e Índia.

RISCOS DE ISOLAMENTO INTERNACIONAL

Especialistas e parlamentares alertam que o alinhamento com ditaduras afasta parceiros democráticos como EUA e União Europeia, prejudicando acordos comerciais.

E O FUTURO DO BRASIL NO BLOCO?

Analistas defendem que o Brasil deve repensar sua permanência para não legitimar regimes autoritários e comprometer relações com democracias.

IMPACTO DA TARIFA DE 50% DOS EUA NO BRASIL

A tarifa de 50% anunciada por Trump é a mais alta entre as novas taxas divulgadas.

IMPACTO NAS EXPORTAÇÕES

Em 2024, o Brasil exportou US$ 400,4 bilhões aos EUA. A tarifa encarece produtos como petróleo e aço, reduz nossa competitividade e ameaça empregos.

SETORES AFETADOS

Petróleo, aço, agro e aeronaves serão duramente atingidos, com impacto direto na indústria e nos trabalhadores.

EFEITO NA ECONOMIA

A medida pode desacelerar o crescimento, aumentar a inflação e encarecer importações. Um dólar mais caro eleva preços para o consumidor.

JUSTIFICATIVA POLÍTICA

Trump cita o julgamento de Bolsonaro e ações do STF, mas especialistas apontam que o real motivo é o alinhamento do governo Lula a ditaduras nos Brics.

REAÇÃO DO BRASIL

Lula promete retaliar com base na Lei da Reciprocidade e diz que o Brasil não aceitará tutela.

O QUE DEVERÍAMOS FAZER?

Negociar com os EUA para reduzir a tarifa, diversificar mercados e fortalecer a economia interna são caminhos essenciais.

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