Exportações brasileiras de aço e alumínio

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Tarifa de 50% nos EUA impacta exportações brasileiras de aço e alumínio

O aumento das tarifas de importação nos EUA para 50% sobre o aço e o alumínio é mais um passo da política protecionista do governo Trump. A ideia deles é fortalecer a indústria local, mas isso afeta diretamente países exportadores como o Brasil, que é o segundo maior fornecedor de aço para os americanos.
A tendência agora é que o Brasil exporte menos para os EUA, o que pressiona o faturamento das empresas que dependem muito do mercado externo. Essas empresas vão ter que buscar outros compradores, mas isso não é simples, porque a concorrência com países como a China é muito forte.
O excesso de produto que deixaria de ir para fora pode acabar sendo direcionado para o mercado interno, o que aumenta a oferta, derruba preços e afeta os lucros. Isso também pode ter impacto no emprego, não só na siderurgia, mas em setores ligados, como transporte e mineração.
No cenário mais amplo, essa medida mostra como tarifas estão sendo usadas como forma de pressão política e negociação comercial. Para o Brasil, é importante reforçar o diálogo com os EUA e com outros parceiros para reduzir esses impactos. O momento pode ser uma boa chance de repensar nossa política industrial, buscar novos mercados e agregar mais valor ao que exportamos.
Pensando agora em empresas que podem se beneficiar, ou melhor, ser menos impactadas são as que atuam mais no mercado interno, como Gerdau, Usiminas, CSN. Já as empresas focadas no mercado externo podem diminuir a demanda por seus produtos nos EUA, gerando excesso de produção e até necessidade de buscar novos mercados.

Mariana Pulegio, planejadora financeira CFP, assessora de investimentos e sócia da WIT Invest

 

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