Saúde corporativa como diferencial competitivo: bem-estar e tecnologia se tornam aliados estratégicos na retenção de talentos
Com o aumento da competitividade e a mudança nas expectativas dos profissionais, empresas passam a enxergar programas de saúde ocupacional como um dos principais fatores de atração e retenção de talentos.
Por muito tempo, os benefícios corporativos se resumiam a plano de saúde e vale-alimentação. Hoje, isso já não é suficiente. A nova geração de talentos busca empresas que ofereçam equilíbrio, propósito e bem-estar integral, e as organizações que não acompanharem essa mudança correm o risco de perder competitividade.
Segundo a consultoria Gartner (2023), companhias que adotam programas flexíveis e integrados de bem-estar registram aumento médio de 25% no engajamento e redução de 15% no turnover. O dado reforça que investir em saúde corporativa deixou de ser custo para se tornar um diferencial estratégico de marca empregadora.
O novo perfil dos benefícios corporativos
Estudos da Aon e da WTW mostram que os pacotes de benefícios estão migrando para modelos personalizáveis, que incluem saúde mental, bem-estar financeiro e telemedicina ocupacional. A Mercer aponta que 61% das empresas de alto desempenho planejam expandir os benefícios flexíveis até 2026, tendência que se intensifica com a entrada das novas gerações no mercado e com o avanço das tecnologias digitais.
Além de atraírem novos profissionais, essas iniciativas impactam diretamente o engajamento interno. Programas que incluem coaching financeiro, gamificação de saúde e acompanhamento psicológico reduzem significativamente índices de absenteísmo e presenteísmo, melhorando o desempenho organizacional.
Tecnologia e personalização: o papel da Vixting
A transformação digital do RH potencializou a gestão da saúde corporativa. Plataformas como a da Vixting permitem cruzar dados de admissão, exames ocupacionais, atestados e indicadores de saúde em tempo real. Isso possibilita diagnósticos preventivos e a criação de trilhas personalizadas de cuidado, conectando tecnologia, bem-estar e performance.
Para Michel Cabral, CEO da Vixting, o diferencial competitivo está em usar a informação de forma estratégica:
“Os talentos de hoje valorizam empresas que se importam com a saúde de forma genuína. Quando o RH transforma dados de saúde ocupacional em decisões práticas, como reduzir riscos, ajustar jornadas e apoiar o equilíbrio emocional, o impacto aparece na produtividade, na retenção e na imagem da marca empregadora.”
Um novo pacto entre empresas e pessoas
O cuidado com a saúde corporativa se tornou um dos pilares do futuro do trabalho. Ao unir tecnologia e humanização, empresas constroem ambientes mais sustentáveis e atraentes, onde o bem-estar é visto como ativo estratégico e não como benefício adicional.